Game Design - Tecendo Teorias, Goddess save the Queen, Rebel

Financiamento Coletivo Rebel R Narrativas Estelares

Olá pessoal!

Rebel R é um jogo de contar histórias de ficção científica espacial, onde você, juntamente com um grupo de pessoas, vão criar coletivamente histórias sobre exploração, aprendizado e trabalho em grupo. Inspirado em grandes clássicos da ficção científica que vão de Star Trek, Battlestar Galactica e Babylon 5, até Star Was, Macross, Firefly e Mass Effect, Rebel R pretende ser um jogo versátil para os mais diferentes tipos de narrativa espacial.

O foco principal do jogo é nas relações de uma tripulação de uma nave espacial e o gerenciamento dela enquanto explora o desconhecido e busca entender os mistérios do espaço que estão em seu caminho. Neste jogo, entender o que está acontecendo é o melhor caminho para resolver o seus problemas.

Enquanto joga, você poderá assumir o papel de Ziggy, uma entidade cósmica que “direciona e apresenta o destino” das tramas para que as narrativas aconteçam. Ou assumir o papel de uma Protagonista, escolhendo entre sua personalidade (que indica suas origens e seu legado) e sua profissão (que define a sua função dentro da tripulação da nave)

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Personalidade: Pop Star, Exploradora, Negociadora, Duro de Matar e Estranha

Profissões: Pilotagem e Navegação, Engenharia Graviton, Ciências e Astrofísica, Segurança e Operações e Comando Estelar.

Essas combinações pretendem abordar os principais tipos de personagens da ficção científica espacial!

O Sistema

Rebel R usa os princípios do Queen System (mesmo sistema utilizado no Goddess Save the Queen) onde as resoluções são feitas a partir de uma Pilha de Dados. As novidades em relação ao sistema é que nesta versão, focada na experiência da ficção científica, existem dois tipos de resolução: Desafio e Conflitos.

Em ambos casos, você segue os procedimentos normais de resolução por pilha de dados: a pessoa jogadora avalia a situação e busca em sua ficha o número máximo de dados que serão úteis e rola em busca dos melhores resultados.

Os desafios servem para resolver situações onde a protagonista está, individualmente tentando interferir com alguma coisa, evitar alguma situação/perigo, ou analisar o que está acontecendo na cena para obter vantagem futura.

Já no caso de conflitos, eles servem para resolver situações coletivas, quando a tripulação está agindo em conjunto ou a postos em suas funções na nave, agindo todos juntos em prol de um objetivo. Estes tipos de resolução também interagem entre si, fazendo com que as mecânicas todas girem em torno dessas 3 posturas: Interferir, Evadir ou Analisar.

Além da resolução, Rebel R também apresenta mecânicas narrativas de Legados (que orientam seus interesses e interação com o cenário), Fronteiras (as conquistas e marcos narrativos na trajetória de uma protagonista) e Aprendizado (que amplia a versatilidade da personagem quanto mais coisas novas ela trava contato em sua jornada).

Por fim, para tornar mais versátil a forma como o sistema aborda diferentes tipos de narrativas sci-fi, o sistema apresenta diferentes Rankings de protagonista, viabilizando que as personagens escolham serem uma tripulação que usa uma nave menor que serve como casa e transporte, ou se elas são oficiais com diversos tripulantes sob seu comando servindo a uma grande frota estelar.

Quer saber mais detalhes sobre o sistema na prática? Clique na imagem e baixe a versão “Jogo Rápido”:

O Cenário

Confira o cenário original de Rebel R baseado na expansão da humanidade pelo espaço em múltiplas civilizações

Federação Mahali Mbinguni é a maior e mais influente civilização humana neste quadrante da galáxia. Ao longo dos quase dois séculos desde sua fundação, ela expandiu sua tecnologia e seu comércio, travando acordos com civilizações mais distantes, tornando-se abrangente e próspera, apesar de muito distante. Através de sua “Ágreba Estelar”, um contingente de naves mais rápidas que a luz, trabalhando na presença e suporte aos inúmeros planetas que compõe a Federação. Essas naves também são responsáveis pela exploração do espaço longínquo, presença diplomática e contato com novas civilizações. O coletivismo e a filosofia do indivíduo como parte de um todo, se expande para além dos humanos, abraçando diversas civilizações alienígenas sob uma mesma bandeira, formada de diversas nações e povos independentes que se unem para prosperar como uma Comunidade Estelar.

A maior corporação independente supra planetária, que gerencia, como um estado corporativo, diversas nações e planetas. Fundada por diversos trilionários que fugiram da Terra logo antes do início da Guerra Teratológica, a guerra que eles ajudaram a iniciar. Esse grande consórcio de companhias privadas prosperou exercendo seu poderio econômico e explorando a mão de obra barata de diversas populações que sobreviveram ao pós-guerra e não conseguiram entrada nas nações fragmentadas sobreviventes ou incapazes de chegar nas mais longínquas. A Neoway produz tecnologia que é usada por praticamente todas as civilizações humanas, com exceção dos Mahali, e também muitas das civilizações alienígenas que adotam o comércio como prática em suas culturas. A companhia não possui um controlador único, contando com um conselho e diversos executivos da corporação, todos eles oriundos das famílias fundadoras. Estes empreendedores estão sempre prontos para manipular qualquer evento ou informação que possa gerar cada vez mais recursos para eles.

Uma organização de estados unidos e independentes entre si que participaram da Guerra Teratológica e, após a derrota e rendição completa, se uniram em prol da sobrevivência. Apesar dos anos difíceis que se seguiram, algumas Nações que estavam distantes do centro do conflito, uniram sua abundância de recursos às forças militares mobilizadas pela União Terrana e restabelecer um governo central que viabilizasse a interação entre inúmeras colônias que agora se tornavam nações independentes. Aos poucos a força do parlamento central assumiu relevância na política e permitiu a retomada do progresso e a expansão da União para áreas inexploradas do quadrante um pouco distante das “Zonas de Erradicação” como ficou conhecida a área da Guerra onde se encontra o sistema Solar. Mesmo que com algumas restrições, considerando “civilizações” apenas as espécies alienígenas que se assemelham a anatomia humana, a União desenvolve relações relevantes com algumas raças alienígenas. Atualmente, dada a sua extensão e controle fragmentado, além de diversas relações diplomáticas delicadas, essa civilização cresce lidando com vários problemas internos, disputas políticas e atividades ilegais.

Diversos planetas semi isolados, localizados na região oposta para o qual as outras civilizações se expandiram (o “lado de lá” das Zonas de Erradicação, mesmo que no espaço isso não faça tanto sentido). Estes planetas povoados pelos herdeiros dos sobreviventes das Guerras Teratológicas, em sua maioria, são entrecortados de nações independentes, muitas delas focadas em doutrinas extremistas. Alguns planetas possuem diversas repúblicas onde conflitos intra e inter planetários são comuns. Possuem apenas um elemento que alinham quase todas as Repúblicas Alfa sob um mesmo objetivo: o legado de ódio para com os Mensageiros e os “traidores”. Os traidores, na visão dos “alfas”, são basicamente qualquer civilização que tenha algum tipo de relação diplomática com civilizações alienígenas. Um ódio passado de geração em geração e que persiste como ideologia consistente na cultura dos “alfas”. As outras civilizações que interagem de alguma forma com as repúblicas acreditam que suas ideias não têm relevância para a organização política das civilizações neste braço da galáxia, mas são uma lembrança para toda a humanidade de um passado comum repleto de ideias terríveis e perigosas. Talvez estejam errados.

O Financiamento

O objetivo de trazer Rebel R – Narrativas Estelares em formato de crowdfunding é entregar a versão conforme pensada pelo autor em papel de qualidade e com material colorido.

A versão base do jogo será composta de um Livro A4 e cinco manuais de protagonista, materiais que resumem as regras, motivações e informações que são relevantes para as pessoas que optarem jogar como protagonistas.

Nas versões mais completas, queremos introduzir também a Ficha de Nave impressa, que completa a experiência de jogo, servindo como um “tabuleiro” para definir onde os recursos são gastos em meio a um conflito da nave. Quanto mais metas adicionais forem sendo desbloqueadas, ampliaremos a qualidade e os itens disponíveis em todos os níveis de financiamento, dividindo com a comunidade o retorno e o empenho no sucesso dessa jornada.

A página no Catarse já está disponível para incluir seu interesse: https://www.catarse.me/rebel

Os Responsáveis

O jogo será produzido pelo Coletivo Secular Games, que já trouxe ao Brasil as versões nacionais de Dungeon World e Apocalypse World, além de ter uma grande trajetória no impulsionamento da cena independente de desenvolvimento de jogos, com eventos como o Concurso Faça Você Mesmo, de design de jogos e os ciclos de debates “Laboratório de Jogos”.

O Autor é Júlio Matos, Administrador, especialista em Marketing por formação. Empreendedor no ramo da Comunicação e Design digital há mais de 15 anos com a Gradium e responsável pela Comunicação de todas as edições do The Developer’s Conference. Possui projetos de Game Design de Jogos Narrativos, membro do coletivo Secular Games, com diversos títulos publicados em Português e Inglês, além de pesquisar as relações entre Games e Educação. Professor nas áreas de Comunicação, Jogos e Educação, também desenvolve conteúdo em texto e podcast nestas áreas. Foi autor dos jogos “UED – Você é a Resistência“, “Goddess Save the Queen” e do suplemento premiado com Goblin de Ouro “A Ordem dos Últimos“.

O conteúdo também conta com ilustrações originais de John Bogéa, autor de jogos como Abismo Infinito e Terra Devastada e Dan Ramos, ilustrador de sucessos como Tormenta 20 e Ordem Paranormal.

Considere a possibilidade de apoiar nosso jogo: https://www.catarse.me/rebel

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